25 de dezembro de 2012
Trancado e febril
19 de dezembro de 2012
Qualquer dia desses é Carnaval
29 de setembro de 2012
Fica por aqui
19 de agosto de 2012
Ao amigo desconexo
31 de julho de 2012
Para lembrar, sempre.
29 de julho de 2012
Musica para ouvir.
Sorriso a me embriagar
E já não há... volta
E já não há... nada pra pensar
Menina, sonhos, minha melhor música, flores nos cabelos
Pele, abraço, encanto, meu filme preferido
Cores, tintas, vinis, realejos
Banho de chuva, conversas sem fim
Todo o desconcerto quando olha pra mim
O universo, os aromas, arrepios
Antes de chegar ao seu beijo
Passam os dias e eu já não sei mais
Passam os meses e eu já não sei mais
Passam os tempos e eu já não sei mais
Passam todos e só ficamos nós
E já não há... volta
E já não há... vontade de voltar.
25 de julho de 2012
Aos escritores amigos
25 de junho de 2012
Fotografias de um jardim de três borboletas.
7 de junho de 2012
Vamos fazer um filme?
Somos muito mais que isso
Somos pingüim, somos golfinho
Homem, sereia e beija-flor
Leão, leoa e leão-marinho
Eu preciso e quero ter carinho, liberdade e respeito
Chega de opressão:
Quero viver a minha vida em paz
Quero um milhão de amigos
Quero irmãos e irmãs
Deve de ser cisma minha
Mas a única maneira ainda
De imaginar a minha vida
É vê-la como um musical dos anos trinta
E no meio de uma depressão
Te ver e ter beleza e fantasia."
19 de maio de 2012
da covardia de não amar.
7 de abril de 2012
Recife
3 de março de 2012
Ao meu Partido.
Já houve um tempo em que qualquer possibilidade de uma participação minha em um partido ou atividade deste era uma idéia que me causava repulsa. Vangloriava-me de não me interessar por política partidária inclusive dispensando sobre ela todos os males desta sociedade. Mas não era por menos, filha de pais petistas assisti o desgosto de minha mãe com a degeneração do partido que para ela, e para muitos mais trabalhadores, era esperança e alternativa de emancipação do povo pobre e explorado deste país. Um partido que os traiu covardemente se entregando aos interesses da burguesia.
Apesar dos pesares não houve como refutar-me da vida política alimentada em casa e posteriormente na universidade. Justamente na universidade que tive a oportunidade de entender mais claramente como se davam as divergências de grupos e partidos políticos entre a juventude organizada, e principalmente perceber suas práticas.
A partir dos encontros estudantis de área (por curso) de Serviço Social e das movimentações por dentro da Universidade Federal do Maranhão, pude identificar que haviam os que lutavam, os que não se importavam e os que se omitiam covardemente de se enfrentar com a reitoria em seu despotismo e com os governos de uma forma geral.
Foi a partir das experiências cotidianas que identifiquei a atuação sincera e coerente da ANEL, Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre, paralela à atuação da UNE parasita que hoje vomita em cima de sua própria história. Foi atuando em um movimento estudantil que defende a aliança operário-estudantil; uma educação pública gratuita, de qualidade, socialmente referenciada; que combate toda forma de opressão machista, racista, homofóbica; que pude entender verdadeiramente a necessidade da construção de uma nova sociedade, um novo modelo de sociabilidade em que seriam possíveis os nossos sonhos.
No movimento, na luta e principalmente vendo quais eram as organizações partidárias que sempre estavam nas ruas, nas intervenções junto aos trabalhadores, que fui desmistificando o que eu pensava ser um partido político da classe. Conheci o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, o PSTU socialista e revolucionário, o qual eu não sabia ainda mas, teria orgulho em reivindicar tempos mais tarde.
A verdade é que eu não precisava de anos estudando Serviço Social para compreender que o sistema capitalista não serve a nenhum dos homens e mulheres que verdadeiramente constroem e produzem a vida e as riquezas diariamente nesta sociedade. O sistema que servia e serve até hoje apenas aos que nos dominam para que continuem a nos dominar precisava ser destruído e só quem o poderia fazê-lo era quem mais sofria com ele – as trabalhadoras e os trabalhadores.
Não demorou muito para compreender que conspirar contra o capitalismo precisava ser uma tarefa científica e que era preciso um instrumento consciente na construção dessa nova sociedade, um partido de organização da classe que seria capaz de ser elemento catalisador rumo á revolução socialista. Um partido que tenha um programa real para a emancipação da classe trabalhadora que eu entendo que daqui a alguns anos pode ser outro nome, outra sigla, mas que hoje é o PSTU.
Não demorou pra eu entender que na luta de classes, na luta por uma outra sociedade, é preciso tomar partido.
Um partido que luta ombro a ombro com a classe trabalhadora, que defende um programa rumo à transformação radical desta sociedade, que entende que a juventude e os trabalhadores são os protagonistas dessa transformação, que não acredita que a libertação da classe se dará por vias eleitorais, que não abdica de seus princípios, um partido para a juventude indignada, um partido de mulheres e homens, negras, homossexuais, oprimidos e explorados.
Um partido que não é perfeito e não está pronto, mas que construímos cotidianamente nas lutas. Um partido que tenho orgulho de construir junto a camaradas valorosos.
O meu partido, o PSTU.
“Porque na luta entre desiguais, a indiferença é aliada do mais forte.”
7 de janeiro de 2012
Carta não postada, de amor.
Hoje já não nos perguntamos mais se vale ou não a pena. O que sentimos e vivemos até hoje já são mais que provas de que valeu e vale.
Sei que meu coração aperta de saudade... as vezes aperta de um tanto que parece que é só saudade, mais saudade do que amor. Mas isso não me ilude... ainda não há entre nós sentimento maior do que esse que sentimos... que as pessoas resolveram chamar de amor.
A verdade é que já não sei imaginar minhas noite sem tua voz, teu sorriso, tua alma que se identifica com a minha. Doeria.
Meu amor, que não se compara a qualquer outro antes, é você quem me faz sentir como se eu pudesse agarrar o mundo, suportar tudo, largar qualquer coisa no mesmo segundo, só pra poder te fazer bem e te sentir perto.
Lembra da musica que eu cantava pra você? Lembra disso? Lembro que dizia “nunca diga não pra mim [...] seja sempre assim, por favor me dê... um sinal, um cartão postal, uma aval dizendo assim: não não é o fim, dure o tempo que você gostar de mim. Entre o não e o sim, só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim”.
Engraçado... a gente até canta... faz de tudo pelo riso do outro, mesmo que corra o risco de parecer o bobo da corte nesse reino das nossas vidas.
Sabe, as vezes eu me pergunto porque você me ama. Não acho resposta. Apenas consigo ser feliz por te ter comigo, por sabe que existe uma coisa entre nós que não é avenca, mas quase um baobá... dessas árvores que você não imagina a imensidão em que se transforma até que se transforma e se assusta quando vê.
As pessoas adoram abraçar os baobás, sabia?
Eu adoro te abraçar.
Amor, me espera... me espera por que eu vou... porque não há mais ninguém que eu queria para partilhar comigo carinho, companheirismo, paixão e luta em um mesmo relacionamento. Porque você já faz parte de mim. Porque por maior que seja o desespero, nenhuma ausência é maior do que a tua. Nenhuma outra paz maior que a tua voz, nenhum outro coração bate mais que o meu ao te ouvir dizer que me ama.
Não há saudade maior do que o bem que você me faz.
Amor, me guarda... me busca todos os dias? Porque não há um dia sequer em que eu não pense e não te queira comigo. E não há ninguém mais fascinante e que eu queira e precise conhecer cada vez mais.
Por favor não ria da minha pieguice... eu já não me importo com o quanto possa parecer ridículo dizer a alguém coisas que a alma grita todas as vezes em esse alguém é o motivo para o sorriso bobo na manhã seguinte a um telefonema .
De mim pra ti, de ti pra mim, todo o choro, os versos, as cores, os prazeres, os abraços, os carinhos, os silêncios, as saudades, as emoções, as cartas, os sacrifícios, as viagens, os medos, as certezas, a voz, a ausência e a presença, o acordar, o enfrentamento, a luta pelo direito de amar, os sonhos, a distância, mas principalmente a vontade de estar perto.
Já são alguns meses em que a gente acreditou que se permitir viver algo que a muitas pessoas nunca sentiu na vida, seria o mais absurdo a se fazer... o mais sensato e corajoso também.
Eu te admiro e tenho orgulho de você, porque agüentar meus dramas, meu ciúme bobo, minha chatice, meus momentos de seriedade, minha pieguice, não é pra qualquer um, é pra uma pessoa lutadora (risos).
Não tem como não amar. Não tem mais jeito. A gente se mudou uma para a outra, com malas e travesseiros... se acomodou e percebeu que nunca houve um lugar tão bom para estar. Um lugar vivo, pulsante, dançante mesmo que com pouco sossego.
2 de janeiro de 2012
Por que ser vegetariano?
Existe, também, muito vegetariano paciente nesse mundo e que não tem problema algum em explicar direitinho para “os espantados” os motivos de sua subversão ao hábito alimentar secular (que parece até um dogma) de consumir carne.
Sempre acaba em debate, longo. Devido a isso, abaixo estarão explicitados alguns motivos pelos quais muitas pessoas são vegetarianas. (Por que eu não faço parte do grupo da paciência).
A propósito, este texto não foi escrito com o intuito de convencer ninguém. Nem me referirei a dor dos animais ou coisas assim. Tornar-se vegetariano é uma escolha pessoal. Aos curiosos, talvez sejam argumentos interessantes.
SAÚDE
Vivemos no capitalismo em que a produção é cada vez mais rápida a fim de garantir maior lucro. Alguns produtores usam calmantes para manter os animais calmos. Usam antibióticos para evitar ou combater infecções. Se você come carne, está consumindo hormônios que foram administrados aos animais (para que cresçam mais e cada vez mais rápido. Se você come carne, não está ileso dessas substâncias.
MEIO AMBIENTE
As reservas de água fresca do mundo são contaminadas pela criação de gado de corte. E os produtores de carne são os maiores poluidores das águas. Por exemplo: se a indústria de carne no EUA não fosse subsidiada em seu enorme consumo de água pelo governo, algumas gramas de hambúrguer custariam US$ 35.
Metade das florestas tropicais do mundo foram destruídas para fazer pasto para criar gado. Cerca de 1000 espécies são extintas por ano devido à destruição das florestas tropicais.
É necessário 17x menos água para produzir 1 kg de grãos do que para produzir 1kg de carne. Menos desperdício!
COMBATER A FOME
A criação de animais para serem utilizados como alimento, é um luxo, um autêntico esbanjamento em termos econômicos. Se as grandes quantidades de cereais e leguminosas que se usam como rações, bem como de terreno e água, que se usam para engordar os animais para o comércio, fossem utilizados para consumo humano, poder-se-ia acabar facilmente com a fome no mundo.
A produção de carne requer investir grandes quantidades de grão, só para poder alimentar o gado. Se se plantarem 100 metros quadrados de soja, obter-se-ão uns 5 quilos de proteína, com os que se poderiam cobrir as necessidades proteicas de 70 pessoas durante um dia. Mas se esses 5 quilos de proteínas forem empregues para alimentar o gado, obter--se-á unicamente meio quilo de carne bovina, com o que se poderá cobrir escassamente as necessidades proteicas diárias de apenas 2 pessoas.
Os países pobres da terra vêem-se obrigados a vender aos ricos, para estes alimentarem o gado, o grão e a soja de que, na realidade, necessitam para dar de comer aos seus próprios habitantes.
SÓ PRA ESCLARECER
Existem 3 tipos de vegetariano: ovo-lacto-vegetariano, lacto-vegetariano, e vegans. Cada um deles com suas especificidades.
A carne não contém absolutamente nada de proteínas, vitaminas ou minerais que o corpo humano não possa obter perfeitamente de uma dieta vegetariana.
O que um vegetariano come?! Tudo, menos animais.
PORQUE SER VEGETARIANO NÃO É ABSURDO?
Porque somos seres humanos racionais e podemos escolher o que comer a partir da reflexão sobre os hábitos alimentares de nossa sociedade, ocidental (diga-se de passagem).
Por você, pelos animais, pelo planeta, pelas outras pessoas.
Colorido e bonito, não é?