Em defesa dos direitos da juventude, diga na à redução da maioridade penal:
1.Porque a desigualdade social é uma das causas principais da violência.
2.Porque o dia-adia da vida dos adolescentes e jovens está marcado pela violência da prostituição, do crime e do tráfico de drogas e com o agravante da ausência de perspectiva de renda decente, num país que não sabe o que é crescimento econômico sustentado nos últimos 25 anos.
3.Porque ainda são poucas as iniciativas do Poder Publico, das Instituições e da Sociedade na proposição e execução das Políticas Públicas para a juventude.
4.Porque sem a elevação urgente e necessária da escolaridade dos/as jovens empobrecidos, o Brasil não restabelece o diálogo com o futuro, posto que somente um de cada dois destes jovens estuda atualmente no país.
5.Porque o Estado prioriza a política do endividamento, ao invés das políticas sociais, provocando a migração dos jovens para outros países, o desemprego e a descrença no futuro.
6.Porque o sistema penitenciário brasileiro não tem cumprido sua função social de controle, reinserção e reeducação dos agentes da violência, ao contrário, em demonstrado ser uma escola do crime.
7.Porque nenhum tipo de experiência na cadeia pode contribuir para o processo de reeducação e reintegração dos jovens da sociedade.
8.Porque os crimes cometidos por adolescentes não atingem a 10% do total dos crimes praticados no Brasil.
9.Porque já existem penas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a aplicação de medidas sócioeducativas.
10.Porque os adolescentes e jovens precisam ser reconhecidos/as como sujeitos desta sociedade e, portanto, merecem cuidado, acolhida, respeito e, principalmente, oportunidades.
17 de maio de 2009
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Apoiado! Continuamos numa política de imediatismo e de cobrir as feridas em vez de tratá-las. O que será desses jovens tão precocemente inseridos em um mundo tão hostil - isso, claro, como se já não o fosse o mundo das instituições destinadas a eles como a famigerada FEBEM. Essa é a política de erradicação da pobreza do governo.
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