
Se hoje os homossexuais não são queimados em praça pública são induzidos a acreditar que sua forma de existir é pecado, doença ou desvio moral grave. São empurrados pra invisibilidade do armário e pra manutenção dos bons costumes da nossa linda, limpa, virgem, pura e decente sociedade.
Os manicômios que tratavam com banho gelados e eletro choques as pessoas que não se atraíam por pessoas do mesmo sexo fecharam suas portas e deram lugar à simples pressão diária e ideológica propagada nos templos, escolas e mídia burguesa. Homofobia institucional velada e protegida por lei sob o véu da suposta (e deturpado conceito de) liberdade defendida por alguns opressores.
Mas para a surpresa de todos e mesmo frente ao perigo de assumir a si mesmo, homossexuais continuaram a existir... e a forçar as portas dos armários.
Um salve ao mais famoso marco na luta homossexual moderna: a Revolta de Stonewall em 1969! Salve a Madame Satã e a subversão dos papeis sociais de gênero que condicionam o feminino à subalternização em relação ao masculino. Todo o orgulho aos “fora do padrão de sexualidade” que ousam ser si mesmo e dão a cara a tapa, apesar pressão da heteronormatividade! Mas é preciso mais. É preciso movimentar-se.
Nosso Brasil, “o país sem preconceitos”, ocupa o primeiro lugar nas estatísticas mundiais de assassinato por homofobia. O que acompanhamos é uma onda de violência homofóbica acontecendo sob os narizes dos que afirmam que não é preciso criminalizá-la. Um país em que seu governo rifa os direitos dos homossexuais se dobrando à chantagem política da bancada religiosa e conservadora. Um governo que se omite e que mata. Um sistema que mata.
Repito: é preciso movimentar-se! Prestemos atenção no que está acontecendo... houve um grande acontecimento no que tange à luta de LGBT’s (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) por igualdade de direitos: o reconhecimento da união estável homoafetiva pelo STF. Porém, grande também está sendo a mobilização de reprovação a essa decisão e inclusive no sentido de vetar a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia, PLC122.
É preciso movimentar-se e estar atento para o fato de que se por um lado LGBT’s brasileiros conquistaram o reconhecimento de sua união estável, por outro continuam a mercê da violência física, moral, psicológica diariamente e sob a influência religiosa sobre um governo covarde de um estado que deveria ser laico.
É preciso estar atento ao fato de que quanto maior expressividade tiverem as nossas exigências por igualdade, maior expressividade também terá o conservadorismo e a defesa da liberdade de oprimir e discriminar. É preciso movimentar-se ou seremos afogados pela crescente onda de violência e sufocados com a fumaça das fogueiras dos corpos de nossos iguais.
É preciso movimentar-se pois não admitiremos mais que o amor por outra pessoa seja condenado e castigado cruelmente pelo simples fato de subverter ao modelo nuclear e heterossexual de família que sustenta esse sistema. Não admitiremos mais que pessoas sejam violentadas por sua diversidade e que os governos se omitam e nesse sentido contribuam para a proliferação da intolerância e homofobia.
Cada lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual e não-heterossexuais em geral que são assassinados nesse país é um pouco de nós que morre. A cada violência cometida somos violentados juntos e não podemos admitir e reproduzir o preconceito no dia a dia. A cada ridicularização dos homossexuais em programas de humor e afirmação de preconceitos em geral, dizemos não.
É preciso movimentar-se, indignar-se, exigir e lutar. É preciso ir pras ruas, homossexuais ou não, juntos porque não admitimos que digam que LGBT’s não merecem dignidade porque essa é a vontade de deus ou da natureza. Seu governo laico (oi?) te representa? Cadê a luta na parada gay? Cadê você na luta? Cadê o seu lugar nessa sociedade branca, heterossexual, patriarcal, desigual e opressora?
É preciso movimentar-se, porque como Rosa Luxemburgo disse: quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem.
E é preciso estraçalhar as correntes.
*Ei gay, hétero, mulher, índio, estudante, trabalhador e trabalhadora... É preciso ser movimento e precisamos o ser JUNTOS.
Nosso Brasil, “o país sem preconceitos”, ocupa o primeiro lugar nas estatísticas mundiais de assassinato por homofobia. O que acompanhamos é uma onda de violência homofóbica acontecendo sob os narizes dos que afirmam que não é preciso criminalizá-la. Um país em que seu governo rifa os direitos dos homossexuais se dobrando à chantagem política da bancada religiosa e conservadora. Um governo que se omite e que mata. Um sistema que mata.
Repito: é preciso movimentar-se! Prestemos atenção no que está acontecendo... houve um grande acontecimento no que tange à luta de LGBT’s (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) por igualdade de direitos: o reconhecimento da união estável homoafetiva pelo STF. Porém, grande também está sendo a mobilização de reprovação a essa decisão e inclusive no sentido de vetar a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia, PLC122.
É preciso movimentar-se e estar atento para o fato de que se por um lado LGBT’s brasileiros conquistaram o reconhecimento de sua união estável, por outro continuam a mercê da violência física, moral, psicológica diariamente e sob a influência religiosa sobre um governo covarde de um estado que deveria ser laico.
É preciso estar atento ao fato de que quanto maior expressividade tiverem as nossas exigências por igualdade, maior expressividade também terá o conservadorismo e a defesa da liberdade de oprimir e discriminar. É preciso movimentar-se ou seremos afogados pela crescente onda de violência e sufocados com a fumaça das fogueiras dos corpos de nossos iguais.
É preciso movimentar-se pois não admitiremos mais que o amor por outra pessoa seja condenado e castigado cruelmente pelo simples fato de subverter ao modelo nuclear e heterossexual de família que sustenta esse sistema. Não admitiremos mais que pessoas sejam violentadas por sua diversidade e que os governos se omitam e nesse sentido contribuam para a proliferação da intolerância e homofobia.
Cada lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual e não-heterossexuais em geral que são assassinados nesse país é um pouco de nós que morre. A cada violência cometida somos violentados juntos e não podemos admitir e reproduzir o preconceito no dia a dia. A cada ridicularização dos homossexuais em programas de humor e afirmação de preconceitos em geral, dizemos não.
É preciso movimentar-se, indignar-se, exigir e lutar. É preciso ir pras ruas, homossexuais ou não, juntos porque não admitimos que digam que LGBT’s não merecem dignidade porque essa é a vontade de deus ou da natureza. Seu governo laico (oi?) te representa? Cadê a luta na parada gay? Cadê você na luta? Cadê o seu lugar nessa sociedade branca, heterossexual, patriarcal, desigual e opressora?
É preciso movimentar-se, porque como Rosa Luxemburgo disse: quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem.
E é preciso estraçalhar as correntes.
*Ei gay, hétero, mulher, índio, estudante, trabalhador e trabalhadora... É preciso ser movimento e precisamos o ser JUNTOS.